1. O QUE É SER UM BATISTA REGULAR?

08/02/2010 23:57

DISTINTIVOS DOS BATISTAS REGULARES

1ª LIÇÃO: O QUE É SER UM BATISTA REGULAR?

TEXTO-BASE: JUDAS 3, FILIPENSES 1.27, ATOS 17.11

INTRODUÇÃO

Estudar os distintivos dos Batistas Regulares é uma excelente forma de compreender a nossa identidade doutrinária e de conhecer os princípios básicos que distinguem os Batistas Regulares de outras denominações.

Creio que é necessário que todos os membros da Igreja Batista da Fé saibam com propriedade o teor dos nossos distintivos e defendê-los.

Judas, em sua Epístola, exorta a Igreja a batalhar diligentemente pela fé. Nós como Batistas Regulares devemos batalhar zelosamente pela nossa fé e para isto precisamos fazer os seguintes questionamentos introdutórios: O que é um distintivo?  O que é ser um Batista Regular? Os Batistas Regulares, realmente, são bíblicos?  

O QUE É UM DISTINTIVO?

Nós, Batistas Regulares, temos valores e praticas que diferenciam das outras congregações, ou seja, temos um corpo próprio de doutrina que nos distinguem do resto da cristandade.

Como Batista em essência, não somos favorável ao movimento ecumênico, porque a finalidade deste movimento é a formação de uma Igreja Mundial baseada numa união orgânica, ao invés de uma união doutrinária.

Não podemos ceder nenhum espaço para um pensamento ecumênico que é falso, vago, nebuloso. Não somos favoráveis ao movimento ecumênico, porque ele é uma afronta aos distintivos Batistas.

O QUE É SER UM BATISTA REGULAR?

Aí estão, pois, as considerações introdutórias que nos levam a necessidade de um exame do nosso nome.

Um nome é usado para distinguir uma pessoa da outra, mas também pode ser usado para diferenciar uma igreja da outra. Portanto, precisamos definir com exatidão o que é um Batista Regular.

Na verdade, o nome Batista nos foi dado pelos nossos adversários. O nosso nome tem origem no movimento Anabatista, que existia antes e durante a Reforma Protestante. O título Anabatista é um apelido que significa “Batizar outra vez”.

Quando um grupo era identificado de Anabatista por outras denominações, significava-o que recusava batizar crianças ou pessoas que não fossem convertidas, mas também rebatizava as pessoas oriundas de grupos heréticos.

É bem provável que o movimento dos Anabatistas tenha sua origem na Alemanha e na suíça e posteriormente fora espalhado para Itália, Holanda, Morávia e Inglaterra

A primeira Igreja a ser chamada de Batista, de acordo com alguns historiadores, surgiu quando um grupo de ingleses que foram para a Holanda em busca de liberdade religiosa em 1608, liderados por Jonh Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã em 1609 uma Igreja de ordem Batista.

Depois do falecimento de Jonh Smyth, a primeira Batista organizada na Holanda fora desfeita. Thomas Helwys e dez irmãos da congregação de Smyth voltaram para Inglaterra e lá organizaram a Igreja Batista em Spitalfields, perto de Londres, em 1612.

O movimento Batista Regular surgiu em 1932 quando foi organizada a General Association of Regular Batista Churches (GARBC) por Batistas que se separaram da Conversão do Norte, liderados por Howard C. Fulton. A Separação deu-se ao liberalismo que atingiu os fundamentos de todas as igrejas da América.

Segundo o Dicionário online Priberam da Língua Portuguesa, o termo Regular tem o sentido de “Conforme às regras ou leis”, “Que segue as leis, as regras ou os costumes”.

Os Distintivos dos Batistas Regulares é a declaração das doutrinas mais vitais e essenciais dos Batistas:

1.               A Bíblia, nossa fonte do conhecimento de Deus;

2.               A Bíblia, nossa única autoridade;

3.               A suficiência da Alma: o sacerdócio dos crentes

4.               O lugar e a autonomia da igreja local;

5.               A soberania de Cristo, nosso Cabeça;

6.               A organização da igreja local e seus oficiais;

7.               Uma igreja composta de membros regenerados;

8.               Uma igreja composta de membros batizados;

9.               O simbolismo da ceia do Senhor;

10.            A separação entre a Igreja e o Estado;

11.            A doutrina da Graça.

PSEUDO-BATISTA

É verdade que há igrejas que se intitulam Batista, mas não sustentam os nossos distintivos.

De fato, elas não são batistas, algumas são pentecostais, outras são adventistas, há também que aqueles usam o nome sem saber o seu significado.

Embora elas usem o nome de Batista, mas não têm uma identidade Batista. Elas de fato são pseudo-batistas.

CONCLUSÃO

É necessário que cada membro da Igreja Batista da Fé compreenda de forma correta a origem do nosso nome e qual a razão de ser um Batista Regular.

Também, é necessário que lutemos juntos pela nossa fé e temos que ser leais a nossa doutrina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A IGREJA Batista.  Seminário Brasileiro de Teologia. Disponível em:  https://www.cursodepastor.com.br/xhtml/historia_igreja_batista.php  Acesso em: 29 de dezembro de 2009.

DICIONÁRIO Priberam da Língua Portuguesa. Priberam [Online]. Disponível em: https://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=regular. Acesso em: 30 de dezembro de 2009.

ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. Vida Nova, São Paulo, 1997.

LLOYD-JONES, D. M. Discernindo os Tempos. PES, São Paulo, 1994.

SILVA, Francisco Jean Carlos Da.. Os Batistas Regulares e as Armadilhas Históricas do Iluminismo. Revista Inter-Legere [Online]. Disponível em: www.cchla.ufrn.br/interlegere/revista/pdf/2/dt02.pdf.  Acesso em: 29 de dezembro de 2009.

STEFANO, Gilberto. História das Igrejas Cristãs. Palavra Prudente [online]. Disponível em: https://www.palavraprudente.com.br/estudos/gilberto_s/historiaigreja/cap03.html. Acesso em: 29 de dezembro de 2009.

STOWELL, Joseph M. Doutrinas Distintivas dos Batistas. IBR

 

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